segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Que venha 2011 - Estamos unidos e juntos no amor somos maiores








No mundo moderno, parece que o tempo é um artigo de luxo. Entretanto, em 1990 o poeta Edilson Villagran Martins, na Abertura da Belíssima VI Chasqueada da Poesia, festival que era realizado em Sant’Ana do livramento, disse:

Esta terra que Hernandez
Escolheu para se arranchar
Transformou-se no altar
Da Poesia Riograndense
Cenário que hoje pertence
Há crioulos e mestiços
Pois talvez. Seja por isso
Que este canto ninguém vence....”








Incontáveis afirmam que o tempo parece passar cada vez mais rápido. Envoltos em inúmeros afazeres, sentem-se autênticos reféns da vida.Essa dificuldade humana para bem administrar o tempo não constitui algo novo.Na mesma década o poeta Apparicio Silva Rillo, em Viagem pela Memória do Trem:

“Se minha casa sem asas;
Tivesse rodas;
- ah, mas se tivesse rodas!
Se minha esperança que não dança
Tivesse trilhos
- ah, mas se tivesse trilho!
Eu me ia,
- ah, se me ia!
Pelos fundos,
Pela frente,
Pelo mundão diferente
Deste meu mundo de ais......”








Neste ano descobrimos parceiros que nos fizeram sentir que o tempo não passa pelo homem, mas que o homem, sim, passa pelo tempo. A diferença pode parecer sutil, mas é muito importante, quando se tem amigos como os que fomos adquirindo ao longo destes dias. Quando se está parado e algo passa, surge certa sensação de imobilidade, pois não se consegue acompanhar o que vai adiante.

O homem é que se movimenta e direciona o seu viver, ao longo do tempo que lhe é dado. Sendo assim, ele é quem dita o ritmo de sua vida.

Se erros foram cometidos, é necessário corrigi-los, mas de nada adianta escravizar-se ao passado. Também evita ansiedades pelo que ainda será. O importante é fazer o melhor no tempo presente. Desfrutá-lo, em suas inúmeras possibilidades.

E também sem se permitir torturar pelo que já foi ou pelo que virá. Desfrutar o momento que se vive. Para viver em paz em meio às tormentas do mundo, é preciso tornar-se senhor do próprio tempo. Assim, foram as nossas descobertas. Dizem os sábios que Jesus coloca sirineus, em nossos caminhos, pois foi o que encontramos no decorrer de cada lágrima, cada sorriso e cada amadurecimento.

Agradecemos este lindo ano que está quase se findando. Tantos anjos que chegaram, tantos que ainda estão chegando, formando o círculo da emoção, do amor entre todos e da verdadeira essência.

Gracias, por este ano que descobrimos o verdadeiro sentido da vida, amar, amar, amar...Felizes dias, Felizes vidas, Felizes amores, Felizes flores que jorram dos céus em vários matizes e aromas.

Gracias, Odila, amada das letras e da alma, Marcello o jovem das mãos de brilhante, Lisandro irmão do coração, Fabrício Vargas declamador do carinho, Fabrício Harden o ouro do nosso Livramento, Renato poeta do além mundo, Eduardo Rocha campeiro da fotografia que campereia em nossa alma, José Guilherme Martini um artista,  Rosana irmã do coração e Claudia Barreiros (certamente sem ela, nosso projeto não estaria caminhando)

Diante de tantos anjos que nos abençoam, escolhemos uma jovem que está conosco a todo o momento. Ela está na invernada grande do céu,  sabemos e sentimos, que ela está sempre por perto. Nosso Oh de casa a 2011!


Rúbia Colléct - nossa estrela e sua irmã Rosana



 Vem com o anjo RÚBIA COLLÉCT – nossa amadrinhadora na eternidade, a ti nossa estrelinha, todo amor e nossa gratidão, representas aqui toda a nossa vida, transformada por tua gana e perseverança. 

Se achega o poeta  Adalberto Jardim, sempre vivo em nosso coração e redivivo em nossa alma campeira.

“Tauras da mesma invernada,
Da mesma marca e sinal.
Lutando por um ideal,
De manter vida esta chama.
A tradição campechana,
Dos bisnetos dos de ontem,
Bombeando o mesmo horizonte,
Num culto ao nosso ancestral,
Redescobre o manancial,
Na aguada da mesma fonte”


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