segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Permisso ao Pajador - Cabo João
Dou cancha para garganta
Debulhando a inspiração
Meu verso brota do chão
No lombo dessas coxilhas
Em meio trevos flexilhas
Nos rincões de um campo fino
Aonde canta o sulino
Com relinchos de troupilhas.
Fala de tombos e pealos
Marcação porteira afora
Gritos de Nossa Senhora
Pataquadas de mangueira
E o timbre vem da fronteira
E brota como um estouro
No berro grosso de um touro
Que refuga na porteira.
Te agarra velho Rio Grande
E tranca o pé na macega
Grita alto não te entrega
Por que esta história é tua
Virando quartos de lua
Nas bravas sagas guerreiras
Mesclando sangue com poeira
Moldou-se a raça Charrua...
João Fontoura escreveu em homenagem a Jaime Caetano Braum
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