sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aos olhos de Deus








Querido irmão das preces serenas,
Das muitas fainas, eu sem quem tu és...
E o tempo de fé, no barro e na poeira
Levanto a bandeira de Aruanda em Bagé

Levantam palavras em nosso interior
No aroma da flor, tu sabes quem sou
Cantando aqui estou na poeira e no barro
E a fé que me agarro foi tu quem mostrou.

Do lado de trás da parede que fala
A luz nos embala querendo cantar
Ensina a rezar, e enternece este mundo
Num sonho fecundo que eu hei de semear

Nas preces serenas seremos irmãos
No culto das mãos bem mais que oradores
Há um templo - sem dores - acima de nós
Carente da voz do bem dos pastores

Queridos irmãos das preces contidas
Há um templo e guarida a espera do bem
E aquele que vem, repense o que é posse
E em feitos adoce e mereça o que tem!

O tempo é o agora, de ler e pensar
Está no olhar bem mais do que vemos
E o bem que queremos é o bem em comum
E sempre há algum sem nada que temos.

Além desse lar, as portas do Cristo
Perdão eu te insisto - cordeiro dos meus -
Meus lábios são teus, minha voz eu te oferto
Ensinai-me o que é certo aos olhos de Deus.


Lisandro Amaral
07 dez. 2010


Um comentário:

  1. Este é o início do nosso agradecimento a todos aqueles que estiveram,estão e estarão conosco, quer seja cá nesta invernada ou em outras em que o coração de cada um puder alcançar e mente tiver olhos profundos de ver.

    De Pingo Alçado no Freio

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