sábado, 14 de maio de 2011

Comunicador ou apresentador - Por Edgar Paiva

Lá pelas sete da manhã percebi que os costumes da infância e da adolescência ainda permanecem. Fui então, sentir, discernir e ouvir o Programa do velho amigo Gláucio.

Esta frase representa o quanto procurei horários de programas, que ao longo da jornada a construir minha personalidade e aprendizado, de vida e nativismo: vou escutar o programa do Nenito, assistirei o Galpão Crioulo, escutarei o programa do pai, o programa do Darci Fagundes e do Teixerinha...





Foi quando veio aquele gurizinho, o que ouvia o Bombacha Preta, como lembrança que não se apaga. Chegou para uma longa visita, charlamos de nossos aprendizados, talvez por querer imitá-los que sonhei e realizei - apresentar programa de rádio.

Mateando!

Com o gurizinho, chegamos a conclusão que realmente a qualidade musical apresentada pelas rádios hoje, é fruto da total falta de conhecimento dos "comunicadores", pois hay larga diferença entre ser um "comunicador" e um "apresentador de programa de rádio", que preocupa-se em fazer com antecedência a seleção musical, em trazer a cada edição um programa temático, pensado, planejado, com pauta, para apresentar aos seus ouvintes,
mostrando todo o respeito e consideração com o  público que está do outro lado recebendo as verdades que vem pelas ondas do rádio (ou da internet).

Mal comparando, o mesmo que escolher um presente para levar em um aniversário, precisa saber do gosto do aniversariante, ir no lugar certo para comprar o presente, fazer
uma embalagem bonita no regalo e aí sim entregar a quem é merecedor.

Vida longa aos programas de qualidade, que continuem a nos ensinar, nos educar, doutrinando nossos ouvidos para a contrução de nossa personalidade.


Um abraço bem gaúcho!

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