terça-feira, 12 de julho de 2011

Horizonte largo







Um amigo me alertou: tenha sabedoria!
Na hora respondi: tá! Confesso que esse “tá” saiu meio atravessado. Não era a resposta que eu queria. Todavia, depois de algum tempo parei, então, em minha mente surgiu à expressão do meu velho amigo. Ainda meio contrariada, o pensamento dava voltas e sempre retornava ao mesmo ponto.
Fiquei refletindo!
Não descobri muita coisa. Mas, percebi que na maioria das vezes nem sei o que é sabedoria, muito longe, ainda, de mim, está à condição de ser sábia. Será que ser sábia é dizer sempre sim? Ou não? Sabedoria é permitir que os outros façam conosco tudo o que quiserem?
Não sei! Ando meio cabreira com essa mais recente amiga que tem brigado com os “velhos” para que eu adquira hábitos novos. Volta e meia ela povoa meus sonhos, pensamentos e agora até atitudes. Porque comecei a perguntar, antes de fazer algo, será isto um ato de sabedoria?
Recorro a São Pedro Padroeiro do Rio Grande. Dizem que ele tem as chaves do céu. Não para que me dê uma ajudinha, ou seja, me facilite na entrada de a cavalo, mas, para que me diga o caminho, que parece ser longo, para ser sábia.
Em meus devaneios, sim, porque já o são. Lembrei de quem confunde sabedoria com cultura. Ah, sabedoria é da natureza humana, como estuda Cosme Massi,  “uma marca grande na alma, encravada na personalidade, que um dia, aos poucos, vai tomando forma”.
 Cultura. Recebemos com o tempo, acredito que por empréstimo, há sempre, alguém a espreita a fim de observar o uso que faremos dela, apenas em benefício próprio ou coletivo. Bom, espero que esta marca grande da sabedoria me auxilie a tropear.
Por isso, em prece peço a ti patrão da estância grande do céu;
Dê-me a possibilidade de exercitar a sabedoria;
Conceda-me a profunda oportunidade de amadurecer;
Rogo a ti que me conceda a bendita graça de estar em companhia dos que me hão de auxiliar na caminhada do aperfeiçoamento;
Peço-te meu Pai que a sabedoria esteja em minhas palavras, atitudes, revelando a mim mesma quem eu sou e para onde tropeio;
 Por fim, Pai. Rogo a ti que estenda sobre mim o poncho do carinho, da compreensão, da vida e da eterna sabedoria.

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