Hoje resolvi fazer, como os versos de Nilton Ferreira: “ me parei mais quieto”
Trabalhoso compreender a tropeada que cada ser humano se embrenha. Talvez muitos de nós devêssemos matear mais, junto ao fogo de chão, visualizar o fogo e tentar descobrir os seus encantos e mistérios.
Lembro-me ainda das longas charlas com a minha avó junto ao fogão a lenha, junto aos pães caseiros e junto do coração.
Mas, recorro, mais uma vez ao poeta: “onde andará?”
Quanto tempo não enviamos uma cartinha ou um bilhete para alguém. Aqueles chasques que lá minha fronteira eram chamados de “Avisos para o Interior”. Se ouvia a chegada de um ser neste mundo, a partida dele para outras paragens, dos verões, das primaveras e dos invernos.
Contudo, acredito: “que noite braba lá fora releio versos antigos delatores de outros tempos, nos quais a alma bordava em tecidos de ilusões, sonhos em lindos matizes que pareciam tão fáceis de pateá-los a cavalo”
Havia escrito meu primeiro bilhetinho da semana, porém, o tempo e os quereres não permitiram que eu o entregasse, quem sabe como orienta José Grosso, não era para ser entregue. Um dia haverá o tempo do parar e verificar que os bilhetinhos são carregados de energias, de paz, vida, de um desejo maior da espiritualidade - amor fraterno.
Entretanto, de a cavalo sempre, vamos guardando nos peçuelos os bilhetes, as cartas e quem sabe até as palavras......até quando?
Estas palavras me remete ao um Rio Grande em que não estive presente, mas que colocado desta forma, me faz sentir falta dele mesmo que nunca o tenha vivido!
ResponderExcluirRecordei causos de meus avós, onde cujo assunto os faziam derrubar lagrimas ao relembrar o quanto o amor hoje inexistente em muitos aspéctos, ontem fora tão presente.
Andrius Cruz.
Andrius Cruz